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quarta-feira, 9 de novembro de 2011

Liberdade é uma palavra que o sonho humano alimenta, não há ninguém que explique e ninguém que não entenda.
Cecília Meireles (Rio de Janeiro7 de novembro de 1901 — Rio de Janeiro, 9 de novembro de 1964) 

quarta-feira, 14 de setembro de 2011

Di Cavalcanti — Do desenhista ao pintor’

Exposição reúne desenhos, jóias e pinturas assinadas pelo artista no Centro Cultural Correios, de 27 de julho a 18 de setembro.









Obras pouco conhecidas de Emiliano Di Cavalcanti (1897-1976), pintor que idealizou e organizou a Semana de Arte Moderna de 1922. São 99 desenhos, seis telas e 11 jóias criadas pelo artista, que são mostradas junto aos seus croquis. A curadoria da exposição é de Romaric Büel e Jacqueline Finklestein.
- Muito legal gente, vale a pena assistir! beijos Andressa.

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Entrevista com Antonio Candido

Link para entrevista com Antonio Candido, publicada na Revista Brasileira de Ciências Sociais - Outubro de 2001

http://www.scielo.br/pdf/rbcsoc/v16n47/7717.pdf

Um abraço a todos!

Postado por Robson Ribeiro.

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Fala humana surgiu na África

Estudo de 504 línguas diferentes conclui que a linguagem falada evoluiu apenas uma vez na história

Alessandro Greco, especial para o iG | 14/04/2011 15:00


Foto: Getty Images Ampliar
Crânio, considerado o mais antigo da família humana já descoberto, foi achado na África

O continente africano parece ser mesmo o berço de basicamente tudo que se refere a espécie humana, inclusive da linguagem falada. Uma análise dos sons usados na comunicação humana feita pelo pesquisador Quentin Atkinson, da Universidade de Auckland, na Nova Zelândia, indica que ela nasceu apenas uma vez, na África.

O trabalho foi feito com base em 504 línguas diferentes, e mostrou que há uma maior diversidade de fonemas nas línguas africanas e uma menor, na fala dos povos da América do Sul e do Pacífico. “Eu sabia que uma das evidências que dão suporte à origem do homem moderno na África é a diminuição da diversidade genética com o aumento da distância da África", explicou Atkinson ao iG.

De acordo com ele, isto se encaixa no chamado "modelo do efeito fundador", no qual populações que se expandem por novos territórios passam por períodos de gargalo - épocas de diminuição do tamanho da população - durante os quais há uma perda de diversidade.

"Esta teoria prevê que a diversidade deveria ser maior no ponto de origem da expansão”, prossegue o pesquisador. E completa: “Eu sabia que as linguagens têm um menor número de fonemas (usam menos sons) em populações pequenas, e pensei que seria interessante verificar se havia um efeito fundador linguístico, e onde ele colocaria a origem da linguagem”.

A diminuição do número de fonemas não pode ser explicada, segundo Atkinson, por outros fatores, como mudança demográfica, e é uma forte evidência de que a origem de todas as línguas humanas modernas ocorreu na África. Publicado na revista Science desta quinta-feira, 14, o resultado surpreendeu o próprio pesquisador, que esperava que a distribuição dos fonemas ao redor do mundo fosse aleatória.

“Em vez disso, há estas claras diferenças regionais[...] e elas levam a uma origem na África, como vemos com os genes”, afirmou.

“Gosto da ideia de que todas as línguas vêm de uma mesma origem", comentou. "Do ponto de vista de que a linguagem é um marco da identidade cultural, isto significa que, como nossa herança genética, ela provém da África."

POSTADO POR ROBSON RIBEIRO

terça-feira, 5 de julho de 2011

Final de semestre, final de curso... Final de curso???

Escrevo aos amigos da Letras, pelos quais tanto tenho carinho: colegas, Mestres, funcionários, Diretórios, candidatos, Poetas e poetas, Apolo (o cachorrinho da saída da Facul)... 

Cada dia de aula, tal qual um viciado diante dos 12 passos, eu repito comigo: "Por hoje NÃO." Por hoje não vou mais faltar, por hoje não mais atrapalhar a aula de uma certa Pilhéria, ou do Ricardormindo, ou do Dinomauro (por favor, sem ofensas... são todos adjetivos carinhosos). Por hoje não vou falar gracinhas lá da cozinha pra professorinha que pode tornar-se uma Serra, se falares na hora errada (ou, se nem falar né Vlad...). POR HOJE NÃO serei mais um Autista. Mas só por HOJE!

Feito o desabafo inicial, vamos aos fatos:

Vários de nós entraram neste curso meio sem noção do que iriam encontrar. Dividem a sala tanto os convictos quanto os "no limbo". Calma gente! Não estou falando de opção sexual. É sobre satisfação de cursar os 10 semestres dia após dia. E é aí que reside a questão. Como um adicto, há que se dedicar dia após dia ao que nos aparece ali na lousa (que não é o pozinho, não, seu fissurado).

Pensar em desistir do curso é recorrente em qualquer faculdade, em qualquer caminhada. Mas quando já se possui outro curso superior, deseja-se progredir na vida acadêmica com um Mestrado, Doutorado etc. E ficar tergiversando (adoro esta palavra) não é boa estratégia. Há que ser objetivo, focar um caminho e por ele percorrer, montando seu perfil universitário.

Estou adorando a maioria das aulas na Letras e descobrindo alguns dons que antes não imaginava ter. Sendo que agora sinto ser preciso imaginar mais, porque tropeço nos mesmos dons... "Gostei do texto, João, mas poderias escrever mais...". Mal sabe ele que foi hercúleo digitar uma lauda. Já dizia um padre amigo meu: "Na missa, homilia boa dura 10 minutos. Pois 20 já é o homem falando e a partir dos 30 é o próprio diabo mesmo..."
Escrever mais do que o natural me parece o mesmo: quase metade da primeira folha se reserva pro cabeçalho, bem caprichado (que ninguém é de ferro). Na outra metade até o meio da segunda é conteúdo e reflexão do assunto. Daí pra frente é enrolação mesmo. Por fim, é bom reservar um pouco mais de inspiração e alguma frase impactante pra impressionar o professor. Ou, pra entrar na fraseologia, causar a estranheza necessária - a cereja do bolo.

Por isso, continuar a discorrer linhas e mais linhas no mesmo assunto me incomoda. Não creio que haja assunto tão bom que mereça tanta atenção. Concentração sim, cuidado também, seguido de carinho (ou não necessariamente nessa mesma ordem). Mas ruminar incessantemente determinado tema soa artificial e demasiadamente teórico. É como a lenda urbana (que não foge da realidade) onde um poeta foi fazer um concurso público e errou todas as questões de interpretação que discorriam sobre sua própria poesia. O crítico literário viajou de tal maneira nas supostas referências do autor, que esqueceu-se de saber o que realmente o mesmo queria dizer. Ou aquele não teria sabido se expressar fingindo, como ninguém, tão completamente. E não passou na prova....eheh

E foram tantas as linhas que falei, e de várias coisas, acabando por não discorrer bem sobre nada, viu? É uma constatação. Por isso adoro contos. E é pelo mesmo motivo que repito:
Por este semestre estou lá. Amanhã é outro dia.
Um de cada vez. Por hoje, SIM.

MDG (*