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segunda-feira, 30 de maio de 2011

Manual de Linguística, de Mario Eduardo Martelotta.

Galera, compartilho com vocês duas páginas do livro Manual de linguística, de Mario Eduardo Martelotta, (org.) - 1ed., 3ª reimpressão. - São Paulo: Contexto, 2010.

O texto em questão trata a relação da linguística com a gramática tradicional. É um excelente livro, que recomendo a todos.

Um abraço!

Postado por Robson Ribeiro.



José Miguel Wisnik - Analfabetismo Funcional

Galera, eis o link da postagem que fiz no meu blog com a reprodução da coluna de José Miguel Wisnik, publicada no jornal O Globo, edição de 28/05/2011.

Vale a pena conferir.

Um abraço a todos!

Postado por Robson Ribeiro.

http://poesiaemblog.blogspot.com/2011/05/reproducao-da-coluna-de-jose-miguel.html#links

quarta-feira, 25 de maio de 2011

Augusto de Campos

Galera, segue o link do site do poeta Augusto de Campos.
Há uns poemas interessantes, parecidos com aqueles que o professor Ricardo trabalhou ontem em sala.

http://www2.uol.com.br/augustodecampos/

Beijunda!

Postado por Robson Ribeiro.

terça-feira, 24 de maio de 2011

CAETANO VELOSO - O GLOBO - 22/05/11

Reproduzo aqui a coluna de Caetano Veloso, publicada no jornal O GLOBO do último domingo, dia 22/05.
Postado por Robson Ribeiro.

POR UMA VIDA MELHOR
CAETANO VELOSO - O GLOBO - 22/05/11

Quero ler o livro de Heloisa Ramos por inteiro. Estou na Bahia gravando a voz de Gal com Moreno no estúdio Ilha dos Sapos, de Carlinhos Brown (que fica no Candeal, um bairro com muitas características de favela mas que transpira tranquilidade e autoestima, o que se deve ao trabalho da Timbalada de Brown na área): não tive tempo de procurar o livro e estudá-lo. Fico com as notícias exageradas da imprensa, que estamparam manchetes alarmistas sobre o MEC ter aprovado uma cartilha que “ensina a falar errado”, e os artigos de Bagno e Possenti, os sociolinguistas que parecem crer que a língua é viva hoje, mas que também parecem negar que as normas vigentes são criação do povo (“o inventalínguas”) através dos séculos.

Os linguistas estão certos ao denunciarem a açodada reação dos jornais: estes tratam um comentário feito numa página como se fosse a totalidade dos ensinamentos do livro. Mas os jornais são jornais: têm de excitar, entusiasmar, fazer indignar-se seus leitores, enquanto os informam. Não é absurdo que tenham tomado o breve comentário como sintoma de um problema grande que o livro pode representar. A pressa com que os sociolinguistas, em atitude verdadeiramente esnobe, desqualificam os jornalistas por conhecerem menos bem a norma culta do que eles próprios sugere uma euforia de superioridade,um deslumbrament de qualificação científica quemais aponta para uma vaidadearrogante do que para o alegado pendor igualitarista. No fim das contas, ouvimosecos das odes ao português de Lula que eram mantra da campanha petista (a qual começou faz décadas e nunca terminou, nem mesmo com o metalúrgico cumprindo dois mandatos e fazendo a sucessora), o que, por sua vez, remete aos cargos distribuídos aos companheiros.

Não entendo que se queira ensinar linguística ou sociologia aos alunos de alfabetização. De qualquer idade. É auspicioso que se informem os professores sobre as descobertas dessas disciplinas. Mas ao aspirante ao letramento, quanto mais firmeza simples melhor. Possenti está certo ao afirmar que ninguém precisa ensinar quem diz “os peixe” a dizer “os peixe”. Ensinam-se as regras de concordância da norma culta. A menção à legitimidade da forma em que o plural se exprime apenas (e satisfatoriamente) no artigo é só uma demonstração do professor de que ele não acha que o aluno “é burro” ou que a forma que usa é “errada”. O mestre, depois de anunciar a equivalência essencial das duas formas, alertaria o estudante para o fato de que o uso de uma delas pode levá-lo a ser vítima de “preconceito linguístico”. Mas quem busca alfabetizar-se tem sede de conhecer os mecanismos da gramática vigente neste ponto da história. E explicações complexas não fazem avançar o aprendizado. Esses linguistas têm grande ciúme do sucesso que fazem os professores de gramática que, oferecendo aquilo de que tem sede a grande massa, ocupam espaços em jornais e tempo no rádio e na TV. Deduzem — e alardeiam — que estes são representantes dos esquemas de dominação de classe. A busca de lógica na criação da gramática — de uma mínima lógica que mantém a língua de pé e a faz mais capaz — é tida como imposição de gramáticos vilões. Ora, se a gente diz “se suicidar”, vendo que é logicamente errado (por pleonástico) mas admitindo que o povo consagrou a forma pronominal do verbo, e se os mestres, do primário à universidade, ensinam assim, é prova de que o que fazemos é adotar as mudanças que pegam. Milhões seriam os exemplos de fatos semelhantes. Se o inglês é uma espécie de “português popular às avessas”, por deixar o artigo inalterado e indicar o plural apenas no substantivo (“the books”, enquanto dizemos “os livro”), devemos louvar a hegemonia do inglês (e sua combinação de altíssima entropia com capacidade de acolher repertório de outras línguas)? Ou o quê?

O fato é que a novidade de livros didáticos legitimarem formas como “os peixe” não pode deixar de ser notícia espalhafatosa. Pelo simples fato de que esse assunto interessa, surpreende, indigna, excita, alegra e exalta semianalfabetos que desejam aprender, jornalistas bem ou medianamente letrados, pais de família preocupados com o futuro dos seus filhos, professores de gramática — e linguistas semi- ou ultra sofisticados (para usar aqui o hífen à moda inglesa). Ou seja, dos sem-poder aos mais poderosos. Os linguistas não estão entre os primeiros. O Brasil, a Terra em Transe de Glauber, que é o país que pôs Lula no mapa-múndi (ele é nominalmente citado no livro de Khanna por uma fala sua sobre vontade política), não pode aparecer aos próprios olhos como um exemplo de nação linguisticamente preconceituosa. William Bonner dando a notícia sobre o livro de Heloisa não tem nada de monstruoso. Os sociolinguistas petistas, por sua vez, não são meros esnobes inúteis ao reagir como se assim fosse: há algo de bom em termos esse tipo de alerta. Contanto que não deixemos a confusão (inclusive essa minha aparente indefinição aqui) atrapalhar nosso desejo de criar uma vida melhor.

Sandra de Sá cantando com Seu Jorge no Municipal semana passada é resposta melhor a tudo isso. Para não falar em Djavan, Milton, Sandy, Olodum Mirim, Guto Graça Mello, e, sobretudo, Bethânia. Tem momentos em que parece mesmo que temos recursos para fazer o que devemos. E o que devemos é salvar o mundo com a nossa (como diz Khanna) nacionalidade forte. Por que fazer por menos?

quinta-feira, 19 de maio de 2011

Língua - Vidas em Português

Descrição - Todo dia duzentas milhões de pessoas levam suas vidas em português. Fazem negócios e escrevem poemas. Brigam no trânsito, contam piadas e declaram amor. Todo dia, a língua portuguesa renasce em bocas brasileiras, moçambicanas, goesas, angolanas, japonesas, cabo-verdianas, portuguesas, guineenses. Novas línguas mestiças, temperadas por melodias de todos os continentes, habitadas por deuses muito mais antigos, e que ela acolhe como filhos. Língua da qual povos colonizados se apropriaram e que devolvem agora, reinventada. Língua que novos e velhos imigrantes levam consigo para dizer certas coisas que nas outras não cabe. Toda noite, duzentos milhões de pessoas sonham em português. Algumas delas estão neste filme.

Vale a pena assistir



Andressa.

terça-feira, 17 de maio de 2011

Woyzeck - Um filme perturbador e de perturbados

Se a literatura depende de estranheza para se firmar como tal, o filme de Werner Herzog, "Woyzeck" , atingiu seu objetivo. Extraído da peça de mesmo nome, a sensação que tive ao sair da sala de projeção foi a de pertencer ao seleto time de primatas que compartilham a sala de aula do curso de Letras com sábios e pacientes colegas que precisam aturar minha ignorância.

"O que é que eu posso ver de positivo e de aprendizado com esse bando de pirados do filme ??? " ... ou... "Amado Mestre, não seria o infortunado Soldado Franz uma alucinação do inconsciente coletivo das nossas cabeças de ervilha, que não valem nem mesmo uma ervilha para entender tão complexa peça teatral ??? "
OU será que o "sem fim" da película ocorreu porque, ao que parece, o autor Georg Buchner morreu antes de terminar a peça.

Bom, o que importa é que um bando de malucos caricaturais (e parece que foi essa mesma a intenção do diretor) fazem questão de bestializar, inferiorizar e subjugar as classes inferiores. E não se restringe à relação do Doutor com seu cobaia Franz. Ocorre, também, do Doutor frente o "virtuoso" Capitão. E deste, novamente, ao barriga/cabeça de ervilha, Woyzeck. Pra piorar, o ideal de beleza e bon vivant tamboreiro-mor dá uma sapecada na mulher do desavisado.
Sem ter a quem confiar suas filosofias (tão desprezadas quanto ele) , recorre a vozes imaginárias que se misturam a sua esquizofrenia, agravada pela dieta das bolotas verdes. Esquecido, desprezado por todos e somente percebido como um animal adestrado, Franz passa a identificar-se muito mais com os animais de circo do que com alguém que mereça a mínima dignidade humana.
Resultado: foi necessário que a tragédia ocupasse o espaço de "beleza e admiração" que o pária Franz não conseguira em sua luta cotidiana. Só o espetáculo de sangue pode trazer as atenções de volta ao ser humano e, justamente, por um ato bestial. Um perturbado que reage a uma sociedade perturbada.

Agora, cá pra nós, que filminho hein.....
Quero meu $ de volta pra ver Velozes e Furiosos 5!

MDG*
Vejam abaixo reprodução de parte do livro Por Uma Vida Melhor, adotado pelo MEC.

Evidentemente, não é possível julgar a obra conhecendo-se apenas uma página, no entanto, acho interessante que tenhamos acesso ao trecho que gerou a polêmica.


Postado por Robson Ribeiro.

POLÊMICA OU IGNORÂNCIA?

DISCUSSÃO SOBRE LIVRO DIDÁTICO SÓ REVELA IGNORÂNCIA DA GRANDE IMPRENSA

O link abaixo se refere a um texto do linguísta Marcos Bagno a respeito da polêmica sobre o novo livro didático adotado pelo MEC.

http://marcosbagno.com.br/site/?page_id=745

Postado por Robson Ribeiro.

sexta-feira, 13 de maio de 2011

Escravidão no Brasil
Há exatos 123 anos, a Lei Áurea era assinada pela Princesa Isabel Cristina Leopoldina Augusta Micaela Gabriela Rafaela Gonzaga de Bragança e Bourbon, porém ainda hoje no Brasil existem casos de escravidão. Para o artigo 149 do Código Penal brasileiro, o crime de escravidão é definido como "reduzir alguém a condição análoga à de escravo, quer submetendo-o a trabalhos forçados ou a jornada exaustiva, quer sujeitando-o a condições degradantes de trabalho, quer restringindo, por qualquer meio, sua locomoção em razão de dívida contraída com o empregador ou preposto".

Mas, venho só para exaltar esse dia em que se começou a construir o pedestal da verdadeira conquista da nossa sonhada liberdade! Para que um dia possamos ter pleno poder sobre nós mesmo e sobre nossos atos.
E que neste dia, 13/05, em que se comemora a redenção de toda uma raça no Brasil, possamos acreditar que um dia outras perseguições também terão fim: Portadores de deficiência e pessoas menos privilegiadas. Que sinhazinhas, mucamas e escravos possam continuar a existir apenas dentro da História.

"Liberdade, essa palavra
Que o sonho humano alimenta
Que não há ninguém que explique
E ninguém que não entenda"

Cecília Meireles

Andressa

quarta-feira, 11 de maio de 2011

PARA DESCONTRAIR

MUITA CRIATIVIDADE!

Vestibular da Universidade da Bahia cobrou dos candidatos

a interpretação do seguinte trecho do poema de Camões:



'Amor é fogo que arde

sem se ver,

é ferida que dói e não se sente,

é um contentamento descontente,

dor que desatina sem doer '.



Uma vestibulanda de 16 anos deu a sua interpretação :



'Ah, Camões!, se vivesses hoje em dia,

tomavas uns antipiréticos,

uns quantos analgésicos

e Prozac para a depressão.

Compravas um computador,

consultavas a Internet

e descobririas que essas dores que sentias,

esses calores que te abrasavam,

essas mudanças de humor repentinas,

esses desatinos sem nexo,

não eram feridas de amor,

mas somente falta de sexo !'



A Vestibulanda ganhou nota DEZ: pela originalidade, pela estruturação dos versos, das rimas insinuantes, e também foi a primeira vez que, ao longo de mais de 500 anos, alguém desconfiou que o problema de Camões era apenas falta de mulher.

quarta-feira, 4 de maio de 2011

ALTERIDADE

Alteridade (ou outridade) é a concepção que parte do pressuposto básico de que todo o homem social interage e interdepende sozinho. Assim, como muitos antropólogos e cientistas sociais afirmam, a existência do "eu-individual" só é permitida mediante um contato com o outro (que em uma visão expandida se torna o Outro - a própria sociedade diferente do indivíduo).
Dessa forma eu apenas existo a partir do outro, da visão do outro, o que me permite também compreender o mundo a partir de um olhar diferenciado, partindo tanto do diferente quanto de mim mesmo, sensibilizado que estou pela experiência do contato.

A “noção de outro ressalta que a diferença constitui a vida social, à medida que esta efetiva-se através das dinâmicas das relações sociais. Assim sendo, a diferença é, simultaneamente, a base da vida social e fonte permanente de tensão e conflito” (G. Velho, 1996:10)

“A experiência da alteridade (e a elaboração dessa experiência) leva-nos a ver aquilo que nem teríamos conseguido imaginar, dada a nossa dificuldade em fixar nossa atenção no que nos é habitual, familiar, cotidiano, e que consideramos ‘evidente’. Aos poucos, notamos que o menor dos nossos comportamentos (gestos, mímicas, posturas, reações afetivas) não tem realmente nada de ‘natural’. Começamos, então, a nos surpreender com aquilo que diz respeito a nós mesmos, a nos espiar. O conhecimento (antropológico) da nossa cultura passa inevitavelmente pelo conhecimento das outras culturas; e devemos especialmente reconhecer que somos uma cultura possível entre tantas outras, mas não a única.” (F. Laplantine, 2000:21)

Tal tema foi estudado ainda por Tzvetan Todorov em seu livro A conquista da América - a questão do outro, onde é estudado no contexto do descobrimento e a conquista da América no primeiro centenário após a primeira viagem de Colombo, basicamente no século XVI. Há ainda, contudo, menções a essas relações de alteridade em obras anteriores a Todorov, como por exemplo, em Michel de Montaigne, um dos autores dos textos a serem cruzados:

"Mas, para retornar a meu assunto, acho que não há nessa nação nada de bárbaro e de selvagem, pelo que me contaram, a não ser porque cada qual chama de barbárie aquilo que não é de costume; como verdadeiramente parece que não temos outro ponto de vista sobre a verdade e a razão a não ser o exemplo e o modelo das opiniões e os usos do país em que estamos".

Apontamentos podem ser feitos não só durante o processo de conquista e colonização da América, mas em toda a história do contato entre diferentes povos e culturas. Por exemplo, pode-se partir desde Cortés, que procurou conhecer o outro, buscando intérpretes e estabelecendo táticas de guerra. Surge aqui uma personagem curiosa: Malinche. Ela foi dada por Montezuma aos espanhóis e acaba sendo fundamental para o processo de conquista promovido por Cortés, pois sabia a língua dos maias e astecas e posteriormente também o espanhol. Para os indígenas é o símbolo da traição, para outros é o símbolo da mestiçagem, porque Malinche não é somente bilíngüe, mas também "bicultural", e adotou inclusive a ideologia do "outro". Deste modo, a humanidade do outro só foi concebida quando integrada à cultura do "eu", ocorrendo uma assimilação, uma integração da cultura do "outro" à européia, no caso.

Avançando cronologicamente na História, é possível ainda encontrar relatos de relações de alteridade no texto "Descobrindo os brancos", de autoria de um índio ianomâmi chamado Davi Kopenawa Yanomaqui, já no século XX. Nele, as relações de alteridade mais uma vez são descritas, desta vez devido à invasão de suas terras, no estado brasileiro do Amazonas, por milhares de garimpeiros entre os anos de 1987 e 1990.
Assim, a análise crítica dessas obras pode levar à indagação de que, por vezes, os estudos históricos possam ser em parte o reflexo do modo de agir e pensar dos europeus na época da conquista, que tomaram a sua sociedade, os seus valores como o "correto" e o "modelo" a ser seguido pelos "outros".
Há outras idéias que podem ser relacionadas ao conceito de alteridade. quando ligado à literatura, por exemplo. O "eu" que fala na obra não é mais o eu que escreve.

Postado por Robson Ribeiro - http://www.poesiaemblog.blogspot.com/

Fonte: Wikipédia

terça-feira, 3 de maio de 2011

Cuidado com os aproveitadores que entram pela Chaminé!

Vovô dizia: "Netinho, tu pode falá o que tu quisé, pra quem quisé, dependendo do modo como tu fala..."

Um professor de Grego perguntava: " * "
Fato é que a mim não surpreendem abaixo-assinados, Diretórios Acadêmicos, promessas e oportunidades para aparecer... e desaparecer...

A liberdade conquistada pelos alunos não se confunda com desacato (perdoe o peso histórico da expressão, mas não achei outra);
O contrato estabelecido em sala de aula deve primeiro ser tratado entre as partes e não por "árbitros" sem legitimidade, que estão mais preocupados em reivindicar a estudar e participar proativamente da faculdade. Muito mais ocupados em não fazer nada.

Confesso que ri (de espanto!) ao chegar em sala de aula e ver projéteis zunindo pra lá e pra cá. Minha cabeça, que chegava cheia do trabalho, esperava mais um dia oxigenar-se... com tantos aprenderes, amigos e árvores linguísticas (SIM, até isso! eheh).
Mas desrespeito não... pena...

Porém, vamos lá, gentem! Já que esse "menino comeu a PROVA" (por enquanto) vamos retomar , a tempo, o que realmente a NOSSA TURMA é...
... O QUÊ ainda não sei...
MAS É MUITO BOA!

MDG (*

* tentativa de grego sem acentos ou espíritos "Alguém aí tá perplexo?"