Galera, a matéria "A Língua é uma Arma Carregada" foi publicada na revista Língua Portuguesa, edição de abril de 2011, e pode ser acessada através do link http://revistalingua.uol.com.br/textos.asp?codigo=12286.
Achei interessante e espero que todos gostem.
Postado por Robson Ribeiro.
sexta-feira, 29 de abril de 2011
quinta-feira, 28 de abril de 2011
sábado, 9 de abril de 2011
O MENINO COMEU O SANDUÍCHE!!!
Comeu e gostou? Por que comeu? De quem era o sanduíche?- Vou analisar a sintaxe, coesão, coerência.
- Nada disso! É pra saber o que ocorre antes da formulação da sentença "o menino comeu o sanduíche", caro aluno (ou a-lumno). Seu garotinho sem luz...
"Coisas de linguistas, ora bolas", diria Mário Quintana.
Fique avisado: se fores estudar linguística - esta ciência onde aparece a suprema cognição humana da fala - saiba que deves dominar a arte de investigar o que ocorre antes dos centésimos de milésimos de segundo em que sua respiração leva à boca uma única palavra. E depois de bem entendido isso, imagine-se explicando o que ocorre para proferir uma sentença completa/incompleta.
Ao chegar em sala de aula, ao ouvir correntes de cientistas defendendo Skinner, Piaget ou Chomsky, mais uma vez irá se deparar com aquelas três situações:
1. o infeliz que teve a descoberta rechaçada;
2. o outro que, apesar de bem intencionado, levou sua teoria a conclusões absurdas e, finalmente,
3. o sábio incontestável, o queridinho da linha que o professor segue.
Portanto, a dica: estude tudo sobre este último. Sua linguagem, seus cacoetes de escrita, suas máximas, conceitos e comparações. Nas provas, não hesite em citar e exemplificar tal qual o autor faria, com autoridade de Pós-doutor em Linguística.
Na maior pecha professoral poderás, inclusive, sentir a cátedra sob teus pés. E, replicando conceitos e conclusões, flertar com a ideia de seres um dos irmãos de Noam, vulgo Nonô. E dirás:
- Ah! Eu nasci pra isto! Este menino comeu a linguística...
E desce aquela lasanha que esse papinho me deu uma fome!
João Madruga (26/03/11)
- Nada disso! É pra saber o que ocorre antes da formulação da sentença "o menino comeu o sanduíche", caro aluno (ou a-lumno). Seu garotinho sem luz...
"Coisas de linguistas, ora bolas", diria Mário Quintana.

Ao chegar em sala de aula, ao ouvir correntes de cientistas defendendo Skinner, Piaget ou Chomsky, mais uma vez irá se deparar com aquelas três situações:
1. o infeliz que teve a descoberta rechaçada;
2. o outro que, apesar de bem intencionado, levou sua teoria a conclusões absurdas e, finalmente,
3. o sábio incontestável, o queridinho da linha que o professor segue.
Portanto, a dica: estude tudo sobre este último. Sua linguagem, seus cacoetes de escrita, suas máximas, conceitos e comparações. Nas provas, não hesite em citar e exemplificar tal qual o autor faria, com autoridade de Pós-doutor em Linguística.
Na maior pecha professoral poderás, inclusive, sentir a cátedra sob teus pés. E, replicando conceitos e conclusões, flertar com a ideia de seres um dos irmãos de Noam, vulgo Nonô. E dirás:
- Ah! Eu nasci pra isto! Este menino comeu a linguística...
E desce aquela lasanha que esse papinho me deu uma fome!
João Madruga (26/03/11)
Assinar:
Postagens (Atom)